Hoje a tarde assisti um filme que achei muito interessante, não só pelo fato de ser comédia romântica – meu tipo preferido de filme –, mas sim por mostrar uma realidade, como a maioria dos filmes mostram.
Passamos tanto tempo nos doando para a felicidade de outras pessoas, que esquecemos da nossa própria felicidade. Passamos tantos anos guardando lembranças inuteis, que esquecemos que os momentos ficam em nossa mente e em nosso coração. Passamos tanto tempo atrás de pessoas que não dão a minima para nós, que não percebemos as pessoas que estão atrás de nos, querendo uma chance de nos conquistar.
Usamos a maioria do nosso tempo com nosso trabalho, nossos estudos, que, quando temos tempo livre, arrumamos mais desculpas para não nos divertirmos. Arrumamos desculpas para não sermos felizes.
Esse filme – Vestida Para Casar, como é o nome do post – me mostrou que não devemos fazer as coisas por impulso, só para agradar alguém. Que não devemos ser quem não somos para fazer outra pessoa feliz, ou pior, para fazer alguém gostar de nós.
Temos que ser como somos, do jeito que somos. Temos que fazer o que gostamos, do jeito que achamos melhor. Não podemos tentar agradar a todos, temos que nos agradar em primeiro lugar (lógico que, se matar alguém te agradará, voce não pode fazer isso. Temos que ser feliz sem machucar ou matar alguém, né).
Uma outra coisa interessante que me fez refletir muito, foi o fato de termos tantas chances para sermos felizes, e não aproveitarmos nenhuma. Jogamos nossa felicidade no lixo, sem ao menos tentar, por medo de dar errado, e nem percebemos isso. E, só pra ferrar com tudo, depois saimos dizendo que a vida é ruim com a gente, que Deus não se importa conosco, que tudo dá errado.
Pare e pense: como algo pode dar errado, se voce nem tentou para saber se vai dar certo, só pelo medo de realmente dar errado? E se der errado? Deu errado, ué. Isso não vai te impedir de seguir em frente (a não ser que voce resolva pular de um avião sem para-quedas achando que vai sobreviver – ou algo do tipo. Ai, amigo. Voce é troxa!)
Neste filme, Jane (atriz principal, representada pela brilhante atriz Katherine Heigl) conhece, por acaso, Kevin (James Marsden), um esplêndido escritor do jornal de Nova York, e ele resolve fazer uma matéria sobre ela para o jornal.
Ela, uma doce mulher, que ama organizar casamentos, tanto que organizou 27 e foi dama de horna de todos eles, sonha com o seu próprio casamento. Ele, um mal humorado cínico, presencia vários casamentos para fazer seus artigos, mas odeia-os, e sempre diz que não quer se casar.
Em meio a todo esse enredo, um acaba se apaixonando pelo o outro, mas, claro, eles não percebem isso.
E, no final, eles descobrem o sentimento que carregam um pelo outro. Ela organiza o 28º casamento, mas dessa vez, é o seu próprio casamento. E, quando ela aparece, lá está ele, a esperando, com um belo sorriso e um olhar de felicidade, como ela sempre sonhou.
Que tal a gente perceber quem nos faz feliz, quem gosta de estar conosco? E se, depois de descobrirmos isso, que tal fazermos nosso final feliz? Assim como Jane e Kevin fizeram o deles.
Se eles eram parecidos? Se tinham algo em comum? Tinham três coisas em comum:
Se eles eram parecidos? Se tinham algo em comum? Tinham três coisas em comum:
- 1º eles adoravam a mesma musica (a qual não sei o nome);
- 2º a parte preferida de um casamento para eles era a mesma: quando a noiva entra, ambos gostam de olhar para o noivo, só para ver seu olhar e sorriso de felicidade;
- e 3º eram completamente apaixonados um pelo o outro.
Serem apaixonados, era tudo o que bastava para eles. O resto? Era o resto. E, na boa, ninguém precisa de restos para ser feliz.
@GaabiBarrocal
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